7 dicas de segurança para comprar pela internet

Não é segredo para ninguém que a Internet cresce a cada dia como o principal meio de compra e venda de basicamente tudo no mundo. Desde 1994, quando foi registrada a primeira venda online, esse canal de comércio só fez crescer.

Hoje, mais de 2,1 bilhões de pessoas já compraram online (número que tende a crescer cada vez mais) e, entre essas, 3 em cada 4 compram pelo menos uma vez por mês. Não é difícil de se entender o porquê, visto que a Internet é um canal prático e variado que permite compras mais assertivas, rápidas, e, claro, com muito mais comodidade.

No entanto, nem tudo são flores: comprar pela Internet também pode ser perigoso. Se não tomar os devidos cuidados, você pode ter seus dados pessoais vazados, como do seu cartão de crédito, por exemplo.

Isso sem falar em lojas falsas ou de fachada que enganam clientes com vendas inexistentes, apropriando-se do dinheiro de usuários menos precavidos ou desatentos.

Pensando nesses perigos é que decidimos trazer um texto sobre como comprar na Internet com segurança. Siga as dicas a seguir e fique tranquilo em sua jornada de compra online!

1. Use computador e rede privados

Um dos ensinamentos mais importantes para comprar na Internet com segurança é nunca fazer isso em computadores ou conexões de Internet públicas.

No caso de computadores públicos (de universidades, lan houses, etc), alguém pode ter instalado um software espião nele, o qual é capaz de capturar seus dados pessoais e bancários.

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Ainda é possível que o computador esteja com vírus (outro problema que vamos falar mais à frente) ou que você deixe salvo algum dado ao terminar a compra, todas essas situações que te deixam extremamente vulnerável a roubo de informações.

Quanto às redes, vale lembrar sempre que conexões de Wi-Fi públicas são controladas por alguém que pode, com os recursos certos, ter acesso a todas as informações que transitam pela rede, inclusive os seus dados pessoais e bancários usados na compra online.

Por isso, use sempre um computador de sua confiança e uma conexão de Internet privada!

2. Cheque a confiabilidade da empresa

Para comprar pela Internet com segurança, o ideal é sempre usar lojas grandes e tradicionais, as quais têm certa confiabilidade, serviços de suporte ao consumidor, enfim, certas garantias de que tudo vai ocorrer bem.

Caso não seja possível usar uma loja muito conhecida, vale a pena checar no site o CNPJ da empresa e a sua situação, verificar se possui página no Reclame Aqui e qual a sua reputação por lá, além de “dar um Google” básico para ver se há denúncias ou reclamações contra o vendedor do produto.

3. Verifique se o site não é fraudulento

Estelionatários costumam forjar sites idênticos aos de lojas conhecidas para enganar clientes tanto quanto podem criar páginas “reais” de empresas de fachada, as quais recebem o valor da venda, mas nunca entregam nada. Nos dois casos, normalmente o site tem falhas que podem ser percebidas por um usuário atento.

A melhor dica é verificar se, do lado esquerdo do endereço do site em seu navegador, existe o símbolo de um cadeado fechado. Se não houver, esqueça de comprar ali, pois o site não é seguro. Também vale a pena checar se a página possui informações claras de contato, atendimento ao cliente, CNPJ, etc.

Por fim, na página de pagamento, vale verificar também qual é o gateway (plataforma) de pagamento; plataformas mais consolidadas, como PagSeguro e PayPal, costumam verificar a confiabilidade dos sites em que são usadas. Além disso, têm mais possibilidades de ajudar de fato o cliente quando porventura são usadas por criminosos em sites falsos.

4. Tenha um bom antivírus instalado

Vírus podem vigiar o seu computador, roubando dados do seu cartão de crédito quando você os digitar numa compra virtual, por exemplo.

Por isso, para comprar na Internet com segurança, não abra mão de ter um bom antivírus instalado no seu computador. Além de localizar e eliminar esse tipo de vírus, ele poderá também identificar quando um site acessado não é seguro, reduzindo as chances de você fazer compras numa página fraudulenta.

5. Pague no crédito

Muitas lojas virtuais oferecem a possibilidade de pagamento via débito, Pix ou boleto. No entanto, se você tiver a mínima desconfiança em relação à confiabilidade da loja ou do site em que está comprando, é melhor usar o bom e velho cartão de crédito mesmo.

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Isso porque, em caso de problemas com a compra, é possível (embora, muitas vezes, difícil) reverter a situação junto à sua operadora de cartão, caso você comprove que foi vítima de fraude.

Caso você pague via Pix, boleto ou débito, o dinheiro sai da sua conta de imediato, não havendo um intermediário que possa te ajudar. Com esses meios de pagamento, caso você caia num golpe, a chance de reaver o dinheiro é praticamente nula.

6. Desconfie de valores muito baixos

Uma das táticas mais usadas por estelionatários que fazem vendas fraudulentas na Internet é colocar produtos com preços muito mais baixos que a média a fim de “fisgar” o cliente.

Por isso, muito cuidado com promoções mirabolantes, anúncios de preços imperdíveis que vão acabar em poucas horas ou minutos e vantagens demais oferecidas pelo vendedor. Muitas vezes, trata-se de uma tática para “cegar” o consumidor com promessas falsas e tomar o seu dinheiro.

7. Conheça seus direitos e documente o processo de compra

Há casos em que a loja e o site em que se está comprando são reais, mas a empresa tem um serviço de má qualidade e descumpre o que foi prometido.

Por isso, é sempre bom documentar todo o processo de compra, guardando e-mails de confirmação de compra e pagamento, eventuais protocolos de atendimento no atendimento da empresa ou até prints das telas pelas quais você passou ao longo da aquisição.

Tudo isso é útil para exigir os seus direitos. Toda compra pela Internet dá ao consumidor o direito de arrependimento, ou seja, em até 7 dias (corridos, não úteis) após a compra, o cliente pode devolver o produto e ter o dinheiro de volta integralmente.

Além disso, se o produto vier diferente do que foi anunciado ou chegar com defeito de fábrica (ou quebre durante a garantia), o consumidor tem o direito de devolvê-lo com o frete pago pelo vendedor (ou pelo fabricante, se for uso da garantia). Se o produto ficar mais de 30 dias na assistência técnica, o cliente tem direito à devolução do valor pago.

Fontes: MercadoPago, Meu Porto Seguro, André Bona