Entenda qual a diferença entre hub, switch e roteador

Se você chegou até aqui, certamente já se deu conta de que é preciso investir em formas de comunicação interna. Quem conta com mais de um PC e deseja conectá-los de alguma forma, vai precisar de um sistema para isso. Seja na empresa ou em casa, existem três tipos de aparelhos que podem ajudar neste sentido. Nas linhas a seguir, acompanhe as opções e veja a diferença entre hub, switch e roteador.

Diferenças entre hub, switch e roteador

Apesar de distintos entre si em termos de tamanho e formato, todos os três contam com a mesma premissa: enviar dados. A questão que os diferencia, no entanto, é a inteligência e o esquema que cada um usa para isso. Uns contam com sistemas mais simples, enquanto outros oferecem um leque mais elaborado. 

De qualquer forma, qualquer um deles pode ajudar a conectar mais de um PC ao mesmo tempo para criar uma comunicação interna. Assim, servidores, aparelhos como impressoras e outras informações podem ficar sob o comando de um “centralizador” que comanda tudo isso. 

O texto a seguir explica os aparelhos capazes de fazer isso na seguinte ordem: hub, switch e roteador, do mais simples para o mais elaborado. Confira: 

Hub

O dispositivo em questão é um pequeno aparato que envia informações de um dispositivo para todos aqueles que estão conectados em suas portas. Trata-se de uma das primeiras tecnologias a serem utilizadas em empresas para criar um sistema de redes. 

Com entradas que variam entre 8 e 24 portas, o concentrador, nome pelo qual também é conhecido, transmite os dados para os PCs conectados via cabo de rede. Assim, todos os que estiverem plugados lá, devem receber a mesma informação. De forma bem simples, pode-se dizer que o modo operante de distribuição de dados é unidirecional e passa por todas as portas.

Ou seja, existem muitas opções no quesito comunicacional, o hub repassa para todas as conexões a mesma informação, que por sua vez provém de uma única fonte. Isso pode soar como uma desvantagem, visto que o tráfego dos dados é grande e, por isto, pode tornar o processo mais devagar. 

Outro ponto que deve ser considerado neste aspecto, é o fato que todos os aparelhos conectados vão receber uma informação transmitida – o que acende um alerta em termos de segurança e privacidade. 

Por fim, vale mencionar que o hub só consegue fazer conexão de redes locais, também conhecida como LAN, estando impossibilitado de enviar dados para PCs e dispositivos fora da rede interna. 

cabos de internet conectados

Switch

O switch surge como uma alternativa mais tecnológica ao hub, embora eles coexistam no mercado. O aparelho configura uma opção um pouco mais cara, uma vez que ele oferece um sistema mais elaborado do que o hub. Dessa vez, a empresa ou o usuário pode contar com um tráfego direcionado de informações.

O computador consegue enviar para um receptor específico por conta da capacidade de decodificar o cabeçalho do pacote e então localizar o interlocutor do dado recebido. De forma detalhada, é possível dizer que o aparelho tem uma tabela extra em sua memória para armazenar o endereço dos destinatários, que nada mais é do que o MAC de cada um deles. 

Existe também uma particularidade neste quesito, visto que o switch se divide entre gerenciável e não gerenciável. Ao passo que o primeiro conecta apenas dispositivos para transmitir dados dentro da rede, o segundo agrega uma função a mais: que é a permissão de ferramentas para administrá-lo remotamente.

Apesar da segurança extra conferida pelo sistema, ele ainda pode ser corrompido via técnicas de sniffer. Mesmo assim, ele confere uma camada mais complexa do que o hub, destacando-se como uma opção interessante para redes locais (LAN).

Vale ressaltar que, assim como o modelo anterior, este também opera apenas de forma interna, não conseguindo estabelecer contato com aparelhos de fora. Portanto, fica a encargo do roteador exercer essa ponte, como veremos abaixo. 

Roteador

Por último, temos uma opção completa. O roteador consegue percorrer redes internas e externas, graças ao reconhecimento de IP das máquinas. Além disso, ele pode estabelecer um modo funcional de compartilhamento de informações e mantê-las conectadas em canais isolados. 

homem usando celular ao lado de roteador

A presente opção se divide em duas categorias: roteador dinâmico e estático. Enquanto o primeiro observa os obstáculos da rede para encaminhar os dados pela via mais rápida, o segundo opta sempre pelo menor caminho. 

Assim, o dinâmico acaba custando um pouco mais caro, mas é uma solução eficiente para quem busca rapidez na transmissão de pacotes de dados. De qualquer forma, eles podem ser encontrados enquanto equipamentos fechados ou como PCs com mais de uma placa de rede. No último caso, eles usam um sistema operacional configurado para desempenhar a função. 

Agora que você já sabe a diferença entre hub, switch e roteador, pode escolher o modelo ideal para sua rotina. Vale considerar a demanda, o tamanho do local e a quantidade de aparelhos que serão conectados às portas. 

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Fonte(s): 

Minha Conexão, TechTudo e Vivo Meu Negócio.